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20-02-2005

PS ganhou as legislativas com maioria absoluta, indicam projecções TV


Eleições

O PS ganhou as eleições legislativas antecipadas de hoje com maioria absoluta, indicam as projecções divulgadas pelas televisões.

José Sócrates, um político do centro-esquerda - Perfil

O secretário-geral do PS, José Sócrates, que deverá ser indigitado primeiro-ministro após as eleições de hoje, define-se como um social-democrata de centro-esquerda de inspiração nórdica.

As projecções dos resultados das legislativas divulgadas pelas televisões apontam o PS, liderado por Sócrates, como o vencedor.

José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, 47 anos, defende que "a afirmação do PS faz-se ao centro", preconizando para o país um modelo mais concorrencial, em que o Estado concentra os seus investimentos no incentivo às políticas de inovação.

Amigo pessoal de António Guterres - a sua referência política - José Sócrates ascendeu à liderança do PS em Outubro, vencendo os seus adversários internos, Manuel Alegre e João Soares, com quase 80 por cento dos votos.

Na sua equipa estratégica, Sócrates colocou o ex-ministro dos negócios estrangeiros Jaime Gama e o ex-comissário europeu António Vitorino, que fizeram parte da equipa do "Fórum Novas Fronteiras", que preparou o programa de Governo do PS.

Nascido em Vilar de Maçada, concelho de Alijó, em Setembro de 1957, José Sócrates começou na vida política activa aos 16 anos, inscrevendo-se na JSD, onde chegou a liderar a secção da Covilhã, que acabou por abandonar.

Depois de concluir o curso de engenharia civil, em Coimbra, aderiu ao PS, em 1981.

Em 1983, Sócrates deu o primeiro passo significativo na sua carreira política quando ganhou por poucos votos a presidência da federação socialista de Castelo Branco contra os soaristas, cargo em que permaneceria até 1995.

Considerado parte da nova geração de socialistas que alcançou o poder com a ascensão de António Guterres a primeiro-ministro, Sócrates apoiou o actual presidente da Internacional Socialista contra Jorge Sampaio na disputa da liderança do PS, em 1992.

Com a vitória de Guterres nas legislativas de 1995, o actual líder socialista foi nomeado secretário de Estado da ministra do Ambiente Elisa Ferreira, passando depois, em 1997, a ministro-adjunto para a Juventude, Toxicodependência e Desporto.

Fez aprovar a Lei de Defesa do Consumidor, lançou a descriminalização do consumo da droga e foi um dos principais impulsionadores da candidatura (vitoriosa) à organização do Europeu de Futebol de 2004.

Mas foi a nomeação para ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, em 1999, que lhe trouxe maior visibilidade, ao optar pela co-incineração, uma "bandeira" polémica, que foi contestada por vários socialistas, incluindo o histórico do PS Manuel Alegre, um dos seus principais opositores no partido.

Divorciado, pai de dois filhos, Sócrates concilia a actividade política com a paixão pelo 'jogging', correndo diariamente oito quilómetros, e pelo Benfica, clube do qual é sócio e accionista.

Após o retorno do PS à oposição em 2002, empenhou-se enquanto comentador político na RTP, em confronto com o primeiro-ministro demissionário, Pedro Santana Lopes, então vice-presidente do PSD, sendo elogiado pelo cuidado com que se apresentava e preparava as intervenções.

As referências a um alegado mediatismo e vaidosismo levaram-no a esclarecer, num encontro recente com militantes, que é apenas um político "arranjadinho" e não "um homem produzido".

Na campanha eleitoral, José Sócrates fez sempre discursos muito iguais, centrados nas três ou quatro bandeiras eleitorais do PS:

o plano tecnológico, as promessas de constituir um Governo com pessoas competentes e de retirar 300 mil idosos da pobreza e o objectivo de criar 150 mil empregos em quatro anos.

Nos contactos de rua com o povo, Sócrates revelou-se tímido, parecendo por vezes incomodado com os abraços e beijos que recebia de gente desconhecida.

"Sou um reactivo primário, do ponto de vista psicológico, sanguíneo e por vezes impulsivo", confessou no período de campanha eleitoral.

Meses antes, em entrevista ao jornal "Expresso", Sócrates disse ser "um animal feroz" sempre que tem a certeza de ter a razão do seu lado - faceta que, de resto, é reconhecida por alguns dos seus colaboradores mais directos.


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